Confira a entrevista com a escritora:
Quando você entendeu, ou decidiu, que queria tornar-se uma escritora? E com qual idade escreveu o seu primeiro texto?
Apaixonei-me pelos livros quando aprendi a ler, aos seis anos de idade. Aos doze comecei a escrever poemas num caderninho que ganhei de uma tia e não parei mais. Eu não planejei me tornar escritora, apenas seguia escrevendo como forma de me expressar.
Qual foi o tema abordado? Pode falar um pouco sobre o que lhe motivou a abordar esse tema?
Eu escrevia quase sempre sobre o que sentia. Era como uma válvula de escape, um desabafo. Isso eu não gostava de mostrar a ninguém. Quando me pediam para ler eu escolhia temas como paisagens da natureza ou acontecimentos corriqueiros.
Hoje, você se considera uma escritora de qual gênero literário?
Já experimentei de tudo. Escrevo prosa, poesia e até textos dramatúrgicos. Acho que me saio melhor na poesia, mas a dramaturgia me interessa mais porque também sou atriz.
Qual é o seu maior desejo em relação à escrita?
Quero colocar minhas palavras no mundo, passar minhas mensagens. Todos temos muito a dizer e a arte é a forma mais bonita de fazer isso.
Pode citar o(s) seu(s) livro(s) favorito(s) e escritor(es) favorito(s):
Posso citar alguns: Felicidade clandestina (Clarice Lispector), Tudo sobre o amor (bell hooks), As brumas de Avalon (Marion Zimmer Bradley), A cidade do sol (Khaled Hosseini). Como escritores destacaria, além desses, Conceição Evaristo, Adélia Prado, Cora Coralina e José Saramago.
O que está lendo atualmente?
Vou começar agora a ler Cartas para minha avó, de Djamila Ribeiro.
Para você, como a literatura e a leitura podem modificar a vida das pessoas, especialmente daquelas que gostam de ler?
A leitura amplia os horizontes, é prazer e conhecimento, torna a pessoa mais capaz de entender o mundo e fazer suas próprias escolhas. Não ter o hábito de ler é muito limitante.
Na sua opinião, como os escritores podem ajudar a impulsionar o gosto pela leitura em nosso país?
Incentivando as novas gerações. A escola deve ser o berço da leitura. Se os jovens tiverem acesso a material de qualidade, vão querer conhecer mais.
Algumas palavras para os seus leitores:
Não parem de ler. É um tempo precioso investido em si mesmo.
A obra Por onde eu for, levo a música é fruto do primeiro concurso literário da Arte Literária. Foram selecionados 20 talentosos autores, todos explorando o incrível universo da música e dos instrumentos musicais.
Sinopse
Presente em todas as culturas do mundo, a música tem o poder de transformar, alegrar, divertir, fazer pensar, levar ao debate, expressar opiniões, expressar resistência, rememorar momentos felizes ou tristes, mudar escolhas e até mesmo condutas. Por tais razões, este livro reúne os vencedores do nosso primeiro concurso literário, todos eles escritores incríveis, amantes da arte, da escrita e da música.
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