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Foto do escritorEditora Arte Literária

Entrevista com Alexandre Colombo, autor de "A leveza das noites", em "Por onde eu for, levo a música"


Confira a entrevista com o escritor:



Imagem do autor Alexandre Colombo.

Quando você entendeu, ou decidiu, que queria tornar-se um escritor? E com qual idade escreveu o seu primeiro texto?


Eu, muito provavelmente, nunca senti um desejo profundo pela escrita. Mas, aos 12 anos, já havia necessidade de guardar segredos do meu eu mais íntimo. Dali pra frente, só restava elaborar as reflexões junto a um caderno. Cada vez mais, tornando essa atividade um prazer.



Qual foi o tema abordado? Pode falar um pouco sobre o que lhe motivou a abordar esse tema?


Os primeiros escritos partiam de uma indução ao descobrimento das minhas fases como ser humano (as viagens, as relações pessoais, as confissões). Aí, teve um momento, nos meus 18 anos, em que a atividade da escrita se passava pela percepção do outro, do cotidiano, dos mistérios, além de mim. Até amarrar o tema da história de vida dos outros com as minhas. 



Hoje, você se considera um escritor de qual gênero literário?


Não sei dizer. Gosto muito de conto. Se fosse necessário ter uma preferência, escolheria o conto. 



Qual é o seu maior desejo em relação à escrita?


As relações entre humanos e, para além disso… o mistério.



Pode citar o(s) seu(s) livro(s) favorito(s) e escritor(es) favorito(s):


A paixão segundo G.H., Água viva (Clarice Lispector), Não foi assim que nos pediram os que morriam? (Gabriel Ceballos), A caverna (José Saramago).

Autores favoritos: Clarice Lispector, Vinicius de Moraes, Gabriel Ceballos, Machado de Assis.



O que está lendo atualmente?


Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago. 



Para você, como a literatura e a leitura podem modificar a vida das pessoas, especialmente daquelas que gostam de ler?


Acho que cada processo é um processo particular. Vejo a literatura como algo abrangente. Para além do escritor e sua escrita, ou do leitor e sua leitura. Cada livro, uma nova fase. Às vezes, as percepções de mundo se assemelham entre seus semelhantes, às vezes destoam e está tudo bem.


Talvez, a característica mais marcante da literatura seja a reflexão de mundos, e sua tolerância a cada um descoberto.


Na sua opinião, como os escritores podem ajudar a impulsionar o gosto pela leitura em nosso país?


Informando e gerando curiosidade. Quanto mais aprofundada uma particularidade humana, mais interesse e identificação há entre os humanos.

 


Algumas palavras para os seus leitores:


Seguimos! Não importa como.



 


Capa do livro escrito "Por onde eu for, levo a música. Contos". Um círculo decorativo e com linhas retas e 1 linha ondulada, com cores pasteis.

A obra Por onde eu for, levo a música é fruto do primeiro concurso literário da Arte Literária. Foram selecionados 20 talentosos autores, todos explorando o incrível universo da música e dos instrumentos musicais.


Sinopse

Presente em todas as culturas do mundo, a música tem o poder de transformar, alegrar, divertir, fazer pensar, levar ao debate, expressar opiniões, expressar resistência, rememorar momentos felizes ou tristes, mudar escolhas e até mesmo condutas. Por tais razões, este livro reúne os vencedores do nosso primeiro concurso literário, todos eles escritores incríveis, amantes da arte, da escrita e da música.


Adquira o seu exemplar impresso ou e-book.


 

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