Entrevista com Amintas Angel, autor de "Senhora Soberana", em "Por onde eu for, levo a música"
- Editora Arte Literária
- 16 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
Confira a entrevista com o escritor:

Quando você entendeu, ou decidiu, que queria tornar-se um escritor? E com qual idade escreveu o seu primeiro texto?
Quando Painho faleceu, em 2016, fiquei deprimido, tirei licença sem vencimento de dois anos e meio do Itamaraty e resolvi dedicar-me às artes. Escrevi uma sinfonia e dois livros, a serem publicados, decorrentes da minha experiência de luto. Durante o processo de escrita, resolvi que passaria a escrever profissionalmente algum dia. Na Feira Internacional do Livro de Gotemburgo de 2023, ocasião em que liderei a delegação brasileira na qualidade de chefe do Setor Cultural da Embaixada do Brasil em Estocolmo, vi o êxito de Jeferson Tenório e senti que queria alguma coisa parecida com aquilo para mim. Meu primeiro texto, escrevi muito antes de tudo isso. Eu ainda estava na escola. Foi uma letra de canção inspirada em minha professora de Literatura do terceiro ano colegial, Pró-Nilza.
Qual foi o tema abordado? Pode falar um pouco sobre o que lhe motivou a abordar esse tema?
Foi uma letra de canção que mostrava o tanto de admiração que eu tinha por ela.
Hoje, você se considera um escritor de qual gênero literário?
Hoje me vejo mais como romancista, embora escreva poemas também.
Qual é o seu maior desejo em relação à escrita?
Retratar o que tenho dentro de mim.
Pode citar o(s) seu(s) livro(s) favorito(s) e escritor(es) favorito(s):
Tolstói, Guerra e paz; Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas; Jorge Amado, Mar morto; Emily Brontë, O morro dos ventos uivantes; Graciliano Ramos, Vidas Secas e São Bernardo; Érico Veríssimo, Um certo Capitão Rodrigo e Ana Terra; Alexandre Herculano, O bobo.
O que está lendo atualmente?
Atualmente não tenho lido literatura, somente tenho escrito.
Para você, como a literatura e a leitura podem modificar a vida das pessoas, especialmente daquelas que gostam de ler?
A literatura ajuda a gente a ir a outros mundos, outras dimensões. Dá inspiração. Salva vidas. Assim foi com meu pai, saído da pobreza sem fim, por meio da leitura e do cinema recobrou esperança e se tornou um grande homem.
Na sua opinião, como os escritores podem ajudar a impulsionar o gosto pela leitura em nosso país?
Escrevendo bons livros e contando histórias oralmente também! Seja em escolas, em creches, em universidades, em presídios, onde quer que seja.
Algumas palavras para os seus leitores:
Sejam felizes!

A obra Por onde eu for, levo a música é fruto do primeiro concurso literário da Arte Literária. Foram selecionados 20 talentosos autores, todos explorando o incrível universo da música e dos instrumentos musicais.
Sinopse
Presente em todas as culturas do mundo, a música tem o poder de transformar, alegrar, divertir, fazer pensar, levar ao debate, expressar opiniões, expressar resistência, rememorar momentos felizes ou tristes, mudar escolhas e até mesmo condutas. Por tais razões, este livro reúne os vencedores do nosso primeiro concurso literário, todos eles escritores incríveis, amantes da arte, da escrita e da música.
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