Confira a entrevista com a escritora:
Quando você entendeu, ou decidiu, que queria tornar-se uma escritora? E com qual idade escreveu o seu primeiro texto?
Sempre gostei de escrever... Inventar algo... Mas, acho que o início mesmo se deu quando, no ensino médio, li Olhai os lírios do campo (primeiro best-seller de Érico Veríssimo) e quando, também nessa época, uma amiga levou para o colégio o livro Dois amigos e um chato, do hilário Sérgio Porto, mais conhecido pelo pseudônimo Stanislaw Ponte Preta — suas crônicas me pegavam de um jeito que me fizeram escrever inspirada nele durante um bom tempo.
Qual foi o tema abordado? Pode falar um pouco sobre o que lhe motivou a abordar esse tema?
Cotidiano era o tema. Como disse anteriormente, Stanislaw Ponte Preta me inspirou muito, então escrevia crônicas do dia a dia. O que me motivou foi começar a ver o que ocorria à minha frente como algo interessante: a história estava ali, posta, era só transcrever para o papel através do meu olhar.
Hoje, você se considera uma escritora de qual gênero literário?
Escrevo de diversas formas e em gêneros diferentes... Já publiquei contos, poesias e crônicas em várias antologias. Mas, também tenho três livros lançados para infâncias: os volumes 1 e 2 das obras Geografia em Canção (editora Asinha) e Aff, o herói: a história do guerreiro nordestino (UEFS Editora).
Qual é o seu maior desejo em relação à escrita?
Tocar os leitores de uma forma positiva e, em especial, em relação aos meus livros para infâncias, que eles sejam adotados por escolas para mediar o processo de ensino-aprendizagem.
Pode citar o(s) seu(s) livro(s) favorito(s) e escritor(es) favorito(s):
Livro favorito: O mundo de Sofia (um romance escrito por Jostein Gaarder). Meus escritores favoritos, além do Jostein Gaarder, são Cora Coralina, Manoel de Barros, Stanislaw Ponte Preta, Millôr Fernandes e Luis Fernando Veríssimo.
O que está lendo atualmente?
Uma coletânea, Fábulas de La Fontaine.
Para você, como a literatura e a leitura podem modificar a vida das pessoas, especialmente daquelas que gostam de ler?
A literatura e a leitura podem modificar a vida das pessoas a partir da ampliação da visão de mundo e da abertura de portas, além, é claro, da redução do estresse, desenvolvimento cognitivo, entre outros estímulos.
Na sua opinião, como os escritores podem ajudar a impulsionar o gosto pela leitura em nosso país?
Criando uma literatura fluida, em que o leitor se sinta tão importante no processo de leitura, que se sinta fazendo parte dela.
Algumas palavras para os seus leitores:
Diria, primeiro, que acredite que TODO MUNDO tem uma missão nesta vida. Muitas vezes a gente não descobre logo que missão é essa, mas que a gente só a descobre estando em movimento. O que quero dizer com isso é que muitos caminhos para mim eu só descobri caminhando... Toda vez que permanecia inerte, sem buscar NADA (mesmo sem saber para onde ir), cada vez mais NADA dava certo. Mas, quando eu me movimentava, pesquisava, ponderava, refletia sobre quem eu era e aonde poderia chegar, as oportunidades iam aparecendo.
A obra Por onde eu for, levo a música é fruto do primeiro concurso literário da Arte Literária. Foram selecionados 20 talentosos autores, todos explorando o incrível universo da música e dos instrumentos musicais.
Sinopse
Presente em todas as culturas do mundo, a música tem o poder de transformar, alegrar, divertir, fazer pensar, levar ao debate, expressar opiniões, expressar resistência, rememorar momentos felizes ou tristes, mudar escolhas e até mesmo condutas. Por tais razões, este livro reúne os vencedores do nosso primeiro concurso literário, todos eles escritores incríveis, amantes da arte, da escrita e da música.
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